terça-feira, 30 de junho de 2009

Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. 
Sabia só que doía, doía. Sem remédio. 
(...)para seu próprio bem guarde este recado: 
alguma coisa sempre faz falta. 
Guarde sem dor, embora doa, e em segredo.
(C.F.)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim...
(C.F.)

terça-feira, 23 de junho de 2009

é tão fácil amar você que eu nem me culpo
a heresia seria minha se eu não te amasse
eu te ofereço meu cuidado, meu tempo
você me dedica palavras, gestos e sons.
e tudo se ilumina quando eu te olho nos olhos
e quando nos vemos, muito além do que pensam
quando nos vemos como só nós sabemos...
com os olhos molhados ou não, é lindo, único e nosso
...e estava tudo lá, naquele abraço
em todos os abraços.
(M.E.)

"You've already won me over in spite of me.."

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed-interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisure wear and matching luggage. Choose a three piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life . . . But why would I want to do a thing like that? I chose not to choose life: I chose something else. And the reasons? There are no reasons. Who needs reasons when you've got ...?

(TPT.)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os ignorantes são mais felizes(...)

O tempo não pára e a gente ainda passa correndo
E eu fiquei aqui, tentando agarrar o que eu puder
Ando fraca
Sinto que estou reunindo minhas coisinhas
Me concentrando
Se pudesse, guardava tudo numa garrafa, e bebia de uma vez.
(A.M.A.N.)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Há dois dias eu choro. Dessa tristeza calma, mas tão profunda que fica lá, latente. Há dois dias, dois anos inteiros de ausências irreparáveis me pesam no coração. E, por enquanto, nada mais existe depois do que eu perdi há dois dias. A gente às vezes pensa que já deu o grande passo, antes de ter dado de verdade. E aí vem a surpresa amarga que derruba: lá estamos nós, ainda - sem estar. Há dois dias a força se perdeu em fragilidade absoluta. Desprotegida de um abandono sem cura, choro. Há dois dias eu choro como jamais imaginei, depois de tanto tempo. Porque depois de tanto tempo, ainda insisto em te ofereçer aquilo que você não quer. E, há dois dias, pra mim não houve noite. Há dois dias. E toda noite...
(M.E.)